Pelo sim, pelo não

06 de maio de 2016

[Por Alonso Quijano*]

Pelo olho de Tandera, pelas ataduras de MunRá, pelos poderes de Greyskull, Eu Tô Na Forca!

Pelas anáguas de Domitila, pelos bigodes de Dom Pedro, por Dona Dilma Underwood Primeira, Diga ao Povo que Não Fico!

Pelas commodities, pelos acomode-tes, pelo partido não-comunista chinês, pela bancarrota mundial, Show Me The Money!

Por Lady Dylmah, the first of her name, da casa de Lularks, por Lorde Temeroso, Mestre da Moeda, por Pi Cuinha, Mestre dos Sussurros, pelos Dragões da República e pelas Dragas da República, The Winter Has Come!

Pelo Disgresso, pela House of Cards e por todos os Leões da Montanha, Saída Covardona Para a Extrema Direita!

Pela Pátria, pela Família e pela Propriedade, Gol da Alemanha!

Pela barrancada evangélica, pela memória dos torturadores, pelo enxofre do inferno, Senhor, Tende Piedade de Nós!

Pela pança de Mussolini e pelos bigodes de Adolf, Heil Cunha!

Pelos Orcs Malvados, pelo clã Bolsofundo e pelo Olho de Sarneyron, You Shall Not Pass!

E toda essa gente boa, Não Passarão. Eu Passarinho. De fininho.


E Vou Me Embora Para Parsárgada! Lá sou amigo do Temer!

Alonso Quijano talvez possa ser Luciana Abdo, mas a gente não tem muita certeza... Luciana Abdo não gosta de samba, portanto, bom sujeito não é. É uma escritora que não ganhou nenhum prêmio importante, mas acredita que a importância é superestimada em nossa cultura. Possui vários pseudônimos e confessa que nem todos são gente boa. Por outro lado, não acredita em formação acadêmica, mas que ela existe, existe. Para além destas atividades interessantes, pretende inscrever-se em curso de escrita minibiográfica em breve.